É comum termos em nossa vida momentos de aflição e neles tentarmos resolver as coisas como pensamos ser a melhor maneira ou o melhor jeito. Mas às vezes quando nos colocamos em meio as nossas próprias confusões descobrimos que não podemos resolvê-las com as mesmas circunstâncias que as criaram. É necessário ter calma, paciência e compasso de espera, embora seja difícil, mas é fundamental. Alguns erros que cometemos em alguns minutos podem nos acompanhar pelo resto da vida se não entendermos a lógica de soluções do universo.
Quando Jesus foi avisado da morte de Lázaro, ele ainda ficou dois dias onde estava e só depois seguiu para Betânia e com o tempo de viagem, quando chegou Lázaro já estava morto e sepultado há quatro dias. As pessoas ficaram indignadas com o que parecia ser um descaso de alguém que curou tantos e desprezou um chamado urgente como o da enfermidade de Lázaro. Mas Ele não pensou assim, viu naquela circunstância uma oportunidade imensa de fazer valer o poder de Seu Pai.
Disse-lhe Jesus: “Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” A crença e a circunstância são instrumentos de formalização de fé e realização de soluções milagrosas. Talvez Ele pudesse curar Lázaro no momento que foi avisado da enfermidade, mas não o fez, aguardou a formação de uma circunstância para atuar numa solução que entrou para a história da fé mundial.
Em nossa vida não é muito diferente, nossa aflição nos leva a tentar atuar momentos nos quais devemos aguardar novas circunstâncias que possam nos favorecer. Nosso imediatismo nos coloca ainda mais reféns daquilo que desejamos resolver e nos enroscamos mais ainda. Quando sentir que algo está sem solução, faça vibrações ao universo por novas circunstâncias que possam lhe favorecer a encontrar um meio de aliviar aqueles problemas de sua vida fazendo-os entrar para sua história, mas não como algo que te prejudicou, mas sim ajudou a lhe fazer alguém ainda melhor.
