Durante nossa trajetória acertamos em muitas coisas, erramos em tantas e sentimos arrependimento de algumas. Mas temos um ego forte, que não permite este arrependimento ira além de nossos pensamentos e habitar nosso coração. Errar é um dos caminhos da vida, nem sempre tudo tem de dar certo para se chegar onde é necessário, os erros talvez sejam as trilhas mais curtas até nosso destino.
Entre acertos e erros, surgem as coisas que devemos nos arrepender e tomar uma atitude para livrar nossa consciência delas, mas não é tão simples assim. Carregamos o arrependimento como uma carga ativa em nossa bagagem a qual nos lembra constantemente das dores que sentimos em determinada fase de nossa vida. Não é pecado se arrepender de algo, alias os pecados segundo algumas escrituras, são perdoados quando nos arrependemos, eis o caminho da salvação segundo as escrituras.
“Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade”. Quando nos arrependemos profundamente e sinceramente de algo que fizemos fora do contexto da existência divina, somos tomados por um estado de alívio na plenitude de nosso ser, cortamos as amarras que nos cercam e nos fazem prisioneiros daquilo que já vivemos e não podemos voltar ao passado para mudar. A principal missão do arrependimento é justamente atuar para nos livrar das coisas que fomos capazes de realizar como deveriam ser e nos dar liberdade de seguirmos construindo um futuro melhor do que o passado que nos escravizou em nossas emoções e pensamentos, anulando nossas possibilidades de seguir com nossos reais potenciais.
Não é fácil, mas é simples arrepender-se, e também necessário para nosso espírito e mente seguirem juntos na jornada da existência. É reconhecendo onde erramos ou falhamos que podemos nos tornar pessoas ainda melhores para nós mesmos e o circulo com o qual convivemos.
