Qual a sua reação com o título deste texto? Arrepiou, fechou a cara, parou de ler ou abriu um sorriso e gostou do assunto?
Sou filha de uma feminista e só percebi isso depois que fiquei adulta, até então pensava que ela era excêntrica, diferente das outras mães porque trabalhava fora.
Com ela aprendi a devorar livros, assistir filmes antigos e brigar pelas coisas em que acredito.
Ela tinha um jeito peculiar de enxergar a vida e não fazia drama mesmo nos momentos mais tristes ou difíceis.
Enfrentava os medos com uma coragem incrível e por isso eu achava que todo adulto era assim, imaginava que quando crescesse ganharia uma capa de superpoderes para ser destemida e confiante, igual a ela.
Ser feminista não significa que queremos ser melhores, significa que queremos ter as mesmas oportunidades, mostrar nossa capacidade, ter liberdade para ser o que quiser.
Sabe aquela história de ser protagonista da própria vida, ter autoestima e acreditar em si mesma? É real e possível, mas nem um pouco fácil.
Afinal, o que fazer com os tetos de vidro, a síndrome da impostora, os pisos escorregadios, o medo e as borboletas que teimam em habitar na sua barriga?
Michele Obama, Neil Armstrong e Tom Hanks são algumas das personalidades que relataram suas experiências com a síndrome do impostor. Uma autos sabotagem onde a pessoa se vê como incompetente, como se não fosse boa o suficiente.
Quantas mulheres são incapazes de acreditar em elogios?
Reconhecer nossas qualidades, os pontos fortes, os talentos e dons… quando você olha no espelho enxerga uma líder?
O lugar de uma mulher é onde ela quiser e não apenas onde lhe é permitido.
Segundo a ONU, empresas com líderes femininas apresentam resultados até 20% melhores, uma prova que igualdade de gênero e diversidade são um excelente negócio.
As empresas com mulheres líderes devem criar maneiras de incentivar outras a ocuparem postos mais altos, de forma que a que está no topo dê a mão para puxar as demais.
Também é necessário incentivar os homens a participar de movimentos como o He For She, da ONU Mulheres, uma campanha de solidariedade que convida os homens a unir-se com as mulheres pela igualdade de gênero.
Como dizia Coco Chanel:
“O ato mais corajoso é pensar por você mesma. Em voz alta!”
Lilian Schiavo
**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.
Imagem: Factorial Blog