Não são as coisas que temos que definem quem somos, não é a maneira pela qual exibimos nossas posses que mostram do que somos capazes de realizar. Muitas pessoas acreditam que manter o status, andar no top da moda lhe atribui significados internos. Nada contra sucesso material, mas, é necessário refletir se ele não está afetando nossas essências e nos afastando da verdadeira pessoa que existe em nós.
As posses materiais são importantes e pontos de referência quando se trata de realizar coisas e compartilhar feitos que tragam benefício às pessoas e ao mundo. Vencer é o nosso destino e nossa missão, mas no que nos transformamos enquanto vencemos é a grande questão.
“E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto do Monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos, E disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o, e trazei-mo.
E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso? dizei-lhe que o Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui. E foram, e encontraram o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos, e o soltaram. E alguns dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, soltando o jumentinho? Eles, porém, disseram-lhes como Jesus lhes tinha mandado; e deixaram-nos ir.
E levaram o jumentinho a Jesus, e lançaram sobre ele as suas vestes, e assentou-se sobre ele. E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos das árvores, e o espalhavam pelo caminho. E aqueles que iam adiante, e os que seguiam, clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor”.
Naquele tempo, os reis entravam nas cidades com seus suntuosos cavalos negros ou brancos, cheios de adornos e seguidos por uma escolta e muita pompa. Ali estava um Rei entrando na cidade de maneira humilde, sentado em um jumentinho, o contra ponto da nobreza. Nem por isso Jesus deixou de ser adorado pelo povo e ter seu caminho coberto por ramos e vestes, como símbolo do amor e admiração que aquelas pessoas dispensavam a ele naquele momento.
É necessário conseguir que as pessoas nos vejam pelo que somos e não pelo que temos. O interesse pelas coisas se vai com as coisas, o interesse pelo que somos resiste ao longo da vida e fortalece as verdadeiras amizades. Tenha riqueza na vida, mas não perca a grandiosidade do coração e da alma.