Edição 01 – Fernando Pessoa Nota sobre o autor: Fernando António Nogueira Pessoa, nascido em 13 de junho de 1888, em Lisboa, Portugal, o “Fernando
Amarelas folhas de outono Dançam no vento Lábios rubis a cintilar amores vãos Observo alguma luz pela fresta da janela Cai à noite e, A
Ela pintou os lábios de vermelho, arrumou a cabeleira, cacho por cacho, enfiou-se no vestido lilás que havia comprado- e que quase fizera aniversário dentro
Se você não puder me desejar o bem, não me deseje nada. Não desperdice seu tempo, nem em pensamento emanando a mim o que não
E começa quando a gente abre os olhos… A gente escolhe como vai acordar Qual estado de espírito vai vestir Como vai reagir às noticias
Quanto mais vivo mais me surpreendo. Estou aberta a conectar o que há de bom no mundo e, sinto que as portas são abertas quando
Olhei para o céu conectando a vida que batia no meu peito a Deus. Veio-me à mente, por um instante, a foto daquele senhor de
Quantas vozes hei de ouvir No lugar da que calas? Para o lugar do amante, que como sinfonia, dedilha o corpo nu de sua amada,
Abençoada seja a manhã em que nasci Acordei de outros mundos Despertei para este que trago nas mãos Agradeci o passado Encerrei os ciclos Finalizei
Acontece assim meio de repente Meio sem querer Sem pensar Sem pausar Sem ponto nem vírgula Só acontece. Acontece sem o julgamento da perfeita gramática,
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